sexta-feira, 11 de junho de 2021

 

O damasqueiro do meu avô Anacleto


Algumas pessoas com ligações à agricultura disseram-me que a maioria dos damasqueiros que se plantam aqui em Mortágua dão poucos ou nenhuns frutos. No entanto, decidi fazer a minha tentativa de contrariar os rumores e plantei duas árvores no meu quintal. Cresceram rapidamente, tornaram-se dois lindos exemplares, mas ao fim de vários anos permaneceram firmes no seu desígnio – de damascos nem sinais! Contrariado, dei-me por vencido e cortei os damasqueiros.

Mas na minha memória persiste o damasqueiro que tinha o meu avô Anacleto, mesmo à entrada da sua casa na Gândara.

Produzia abundantemente todos os anos, e era possível comer damascos, diretamente da árvore, como vemos nesta fotografia. Ao cimo das escadas de acesso ao 1º andar existia um varandim, no qual podemos ver os meus avós e a minha prima Celeste, já falecida, e o seu filho Toninho, durante uma visita aos meus avós.

Que saudades desses frutos saborosos e tão facilmente acessíveis, mas que fotografia a preto e branco e com pouca definição não permite ver bem.

Infelizmente, o damasqueiro acabaria por secar, alguns anos depois.


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