Carnaval de 1965
Em 1965, com 13 anos de idade, o Carnaval tinha um
significado importante para mim, como para os outros miúdos da aldeia. Penso que
era a oportunidade de simular uma figura que despertasse em nós admiração, medo,
poder, repulsa, ou outro sentimento forte.
Sem dinheiro para comprar grandes disfarces, porque era necessário para coisas muito mais importantes, recorríamos ao que estava ao nosso dispor para criar uma figura que servisse para nos divertirmos.
Umas ligaduras, uns óculos, um chapéu e uma gabardina,
transformaram o José Jorge Ferreira num Homem Invisível, como podemos ver muito
bem.
O Caneco envergou uma máscara que nos faz lembrar
polícia francês, ou o que quer que seja, mas estava criado um personagem de
grande intensidade cénica.
A casa que nos serve de fundo era do Ti Armando Anão.
Infelizmente já não me lembro das aventuras que
vivemos nesse dia.


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